sexta-feira, setembro 14, 2007

MÃE

Suave ser sem sombras ou sinecuras
você é a sensação silente do sonho sacro
silvando sopro sereno entre securas
sorriso sempre de sol, sem simulacro.

Semblante sulcado de sonhos qual seixo sofrido
sugado sofregamente sob o sol secular.
Seu ser se supera solene do susto sentido
sem saber seu segredo é a todos santificar.

Seda sublime saliente em santo sucesso
sorvendo o suór sacrificado com sofreguidão.
Seus seios, santuário do senso e do sentimento,
socorrendo e sarando os que sofrem da vil solidão.

Simples, suave, simpática qual seiva singrando
serpenteia sobre sonhos e sendas sem sair da raia.
Qual senha a sorrir em sincera semente secando;
semelhante a sapopema que sobe e se faz sapucaia.

Nova Friburgo, 08/06/2000 (13h50m)

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