Desde que
fiz do solo
meu papel de
fazer poemas
não cessei
de ouvir o canto
das
saracuras e seriemas,
e o
farfalhar de folhas,
e o suave canto
das águas,
que irrigam
a plantação.
Desde que iniciei
uma escrita
com mudas e com
sementes
no solo da
rica esperança
de que é
possível a colheita,
quando o
sonho não cessa:
vi o verde
tomar conta
das franjas
do meu coração.
Desde que
meu horizonte
se fez pleno
de verduras
e as águas
borrifadas
salpicaram
meu olhar:
em mim não faltou
poesia
e os limites
dessa geografia
não contiveram
a canção...
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
17/02/2017 (08h31min).
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