Bem
que eu deveria ter chegado mais cedo ao culto.
Bem
que eu deveria ter trazido comigo os amigos.
Bem
que eu deveria estar com meu saxofone aqui.
E
eu não estaria só – e uns estranhos – no velho banco
que
perdeu o verniz.
Eu
sorriria para os anjos, os amigos e uns cochichos.
Eu
cantaria alto e com eles algumas vozes,
um
coro improvisado ali no banco assentados...
E,
eu teria me insinuado ao dirigente
e
meu sax construiria o improviso do jazz.
Depois,
com os braços esticados sobre os ombros dos amigos
eu,
aos meus amigos, entrelaçado,
louvaria
mais alto e cantaria sorrindo
deixando
até cair o grosso volume
da
Bíblia que herdei de meu saudoso pai,
o
que acordaria os cansados; ainda por ali perdidos
e
desafiaria os oprimidos; ainda ali
localizados...
Só,
então, chegaria àquela congregação
o
alívio de uma Canção mais forte!
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
31 de Dezembro de
2014 (06h05min).
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