Meu
poema é meu canto:
esse
meu canto engasgado
som
preso na garganta
versos
que os males espanta
– meu
poema é meu pranto,
é
minha canção abalada
de
hino que não se cantou
em
meio a estrofes profanas
da
música que mentes insanas
deram
o tom que desafinou.
Meu
poema é meu canto:
canto
fraco, solitário
quase
um falsete de voz,
mas
tem a força do Vento
para
neste nosso tempo
expulsar
a vida atroz.
É,
meu canto, expressão;
este
meu poema, Visão.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
22 de Outubro de
2014 (05h37min).
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