Último
dia do ano
vê-se
muitas coisas
ouve-se
outras tantas...
E,
se me aproximar,
haverá
sempre alguém para me receber.
Ah,
o espírito do Natal
continua
por este tempo...
Troca-se
um dedo de prosa com quem nunca se viu;
saúda-se
pelas ruas quem não se conhece;
dá-se
um óbolo até a quem não merece;
e,
até, ósculos fortuitos distribui-se a quem sorriu.
O
brinde é o beijo das taças
que
os convivas não se dão por conveniência social.
Mas,
quando a festa se desfaz...
O
que há de mais? O que há?
Pelo
andar da carruagem, a vida segue lenta.
O
ano novo, não!
Chegou
velozmente num trem bala
e,
entre nós se instala,
ao
som estridente dos cristais...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
31 de Dezembro de
2014 (06h15min).
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