Quando
quero ouvir o mar
aproximo
o caracol do ouvido.
Quando
quero ouvir a Deus
aproximo
os joelhos do chão.
O
barulho do mar,
das
ondas, do vento,
das
sutilezas da areia e seus mistérios
se
concentram na sensação do caracol infinito.
O
silêncio explicativo de Deus
sua
paz, seu conforto,
seu
amor em conselhos que acalmam mistérios
se
concentram na emoção da prece contrita.
Pode
a noite apresentar perigos
e
esconder armadilhas vociferantes
nas
vagas que se quebram nas rochas.
Pode
a vida conter incertezas
e
não dar respostas
e
alargar o sofrimento no manto da escuridão.
Meu
Deus me abraça
e
me tira dos braços do polvo soturno
e
me envolve e me ampara
apaziguando
os ruídos
com
a brisa suave do Espírito
quando
da alma genuflexa.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
03 de Novembro de
2014 (04h55min).
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