Já
ecoam nos ares
a
cantoria igrejeira
do
pequeno templo do morro.
Já
se ouve pelas ruas
os
passos dos crentes
caminhando
pro renovo.
É
domingo!
O
sol brilha diferente
a
manhã é mais brilhante
e
o café acorda o crente
do
coração inda distante.
As
bíblias que passeiam
agarradas
aos seus donos
denunciam
o abandono
a
entrega ao novo tempo
no
frescor da adoração.
É
domingo.
O
sol já brilha forte
os
rostos são tomados de sorriso
e,
muito mais que isso,
a
alma faz-se leve
na
direção da comunhão.
O
templo agora cheio
é
casa alugada
espaço
abarrotado
fácil
mesmo de encher.
Os
fiéis estão felizes
a
música explode fácil
naquele
quarteirão.
É
domingo.
A
manhã sinaliza a paz
os
últimos a chegar
se
postam do lado de fora
e
assistem da janela
o
morro se dando as mãos.
A
Bíblia é pregada
o
povo assiste atento
a
prédica de ocasião
e
a passagem do Vento
naquela
pregação.
É
domingo.
Tem
alimento pro espírito
pra
gente que saindo dali
não
sabe o que vai comer.
Mas
o povo está feliz
e
sobe pra casa após o culto
abastecido
de fé
(da
mesa do seu Senhor)
alimentado
de esperança
e
enriquecido de amor.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
14 de Novembro de
2014 (04h25min).
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