domingo, julho 29, 2018

POEMA DA INUNDAÇÃO DO ESPÍRITO


Sobre toda a carne desce o Espírito.
Cai, derrama, chove como águas
que fazem o Rio Gente transbordar...

Manda vir mais, Deus!
Inunda-me desta chuva do Espírito.
Teu povo quer experimentar
o enchimento e, mais que isto,
quer, sem fronteiras, amar...

A inundação do Espírito,
não destrói casas,
não derruba árvores.
Ela é interior.
Vai preenchendo todas as gentes
por onde passa
e vai criando uma onda
que se movimenta constante
nos mares da vida.

Olha as crianças sorrindo puras;
olha as mulheres com leveza no corpo e rosto;
olha os homens trabalhando unidos.
Lá estão jangadas espirituais
singrando mares nunca dantes navegados.

Desta vez tem unção e tem alegria;
não há mais sequidão de estio, não há mais deserto.

Colocaremos uma bandeira no alto da jangada:
“A alegria do Senhor, a nossa força é!’

Nosso povo surfa estas ondas,
no movimento do Espírito nos corações.
Somos surfistas da loucura da pregação,
canoístas da alegria do Senhor,
jangadeiro da esperança...
Rema, povo meu; surfa, povo meu,
contra o desespero da humanidade!

O Espírito está na gente
inundou a Igreja e transborda.
As inundações geomorfológicas passam com o tempo:
as águas baixam e o desastre aparece.
Mas, os que esperam no Senhor
retém a força do Senhor e se renovarão,
subirão com rios de água viva no seu eu interior
e como águias ganharão as alturas.
São poliatletas espirituais:
andarão, correrão, remarão, voarão
e experimentarão todas as modalidades
de amor à Deus e ao próximo e não se cansarão
porque o enchimento do Espírito
traz leveza à alma e paz interior...

Josué Ebenézer São José dos Campos, SP,
14/07/2018 (07h00min).

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