sábado, janeiro 17, 2015

COMO

Como as águas de um riacho manso:
Assim fui no alvorecer da vida
Deslizei suave pelas vivências da infância
E senti o frescor do amanhecer.

Como as águas de um rio caudaloso:
Quis experimentar a adolescência
E vivi cada momento de descoberta
Que a semente do futuro plantou no coração.

Como as águas da imensidão do mar:
Foi que adentrei a vida adulta
E mergulhei nas profundezas da existência
A erigir castelos dos mistérios desfeitos.

Como as águas de escondida fonte
Quero jorrar da rocha o que me resta
E aguardar o tempo da partida

Quando aqui secar pra jorrar noutra vida.

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
08 de Janeiro de 2015 (05h10min).


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