Num
mundo mediano,
medíocre,
de
homens bestializados
seguindo
a maré,
a
onda,
conduzidos
pela mão invisível
do
deus-Mercado;
seguindo
a mídia,
o
éter,
levados
pelos conceitos de
pesquisas
manipuladas;
seguindo
a moda,
a
merda,
uma
certa mesmice de cabeças
doentes,
doentias,
desaceleradas
do verdadeiro
Amor...
Eu
rio por dentro.
Riso
sofrido, dorido,
e
uma lágrima de sangue
escorre
do meu
coração
apertado;
e
uma gota de suor
escorre
dos meus olhos
que
assim enxergam mais;
e
um pingo de choro
sai-me
dos poros
de
uma derme sensível...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
16 de Agosto de
2014 (06h).
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