Eu
não calo a minha voz
para
que as pedras não clamem
e
se invertam os papéis:
quando
quem não tem voz, fale;
enquanto
quem tem voz, se cale.
Que
mensagem é essa
que
aguça os meus ouvidos
que
me faz alçar a voz?
De
que matéria é feito o sonho
e
que textura e que sabor
têm
as palavras que são doces ao paladar?
Que
pela boca me saem,
esvaziando-me
a alma
para
irrigar os rios de Água Viva
que
fluem do interior do coração
dos
que são nascidos da fé?
Dos
que se deleitam no Espírito
e
são fecundadores da Palavra Viva
palavra
bálsamo, criativa
que
cura, liberta e restaura
o
que faz tratamento d’alma?
O
mundo se une nas vozes
dos
que semeiam a paz...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
19 de Julho de 2014
(06h22min).
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