Escrevo
para as paredes
que,
já se disse, têm ouvidos.
O
que é escrito vai para as redes:
versos
egóicos, desinibidos.
Escrevo
por causa das paredes:
hoje
já não há poeta em solidão.
Se
alguém descobriu minhas sedes
que
dessedente o próprio coração.
Escrevo
cercado por paredes
expondo
este meu mundo interior.
Diria
o sábio: - O que não vedes,
do
poeta, traz a marca do amor.
Escrevo
sabendo que as paredes
não
limitam o meu Universo.
Aos
outros, diria: - O que não ledes,
eu
digo ao mundo em cada verso!
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
23 de Agosto de
2014 (04h01min).
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