O
perfume espalhado em cada rosto.
Era
mais que olfatos vorazes,
na
pasmaceira do cheiro adocicado
aprumando
corpos na direção do odor.
No
mais, os olhos arregalados
e
a solidão cortante do frio
antegozava
a possibilidade de enxergar o cheiro.
Quem
sabe o futuro mostrará o temor
que
a gota do perfume no spray do amor
borrifou
em ti a alegria da perda.
Quem
sabe, até chegar este dia,
a
ponta dos dedos em sinal de silêncio
tocando
lábios que emudecem na certeza
de
que se há um sentido,
se
há uma razão,
se
há uma esperança nua;
se
encontram na morte do pecado,
na
perda que em Cristo é ganho
e
no grande achado
que
é o perfume de Cristo
aroma
da Caravana de Deus...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
19 de Julho de 2014
(19h59min).
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