Assim
como Jesus perguntou a Pedro,
insistentemente:
-
Tu me amas?
E
Pedro se esquivava de responder
coerentemente...
Porque
a cada vez que ele respondia:
-
Sim, eu te amo!
Uma
resposta diferente,
inconsistente
ecoava
de suas palavras:
-
Tu és meu amigo!
-
Tu és camarada!
-
Tu és alguém especial!
Mas,
nada de amor.
Assim
um povo na faixa de Gaza
esfarela,
esfalfa, engasga
e
o progresso não engata.
E,
quando lhe perguntam
esperançosamente:
-
Tu me Hamas?
A
resposta fica sem direção,
(um
fiel destinatário),
já
que o Hamas é multifacetado.
Misto
de partido político,
(e
o meu eu analítico
enxerga
ali, também, milícia)
e
uma ação contundente
também
propícia
para
ação de caridade...
Partido,
milícia, instituição
o
Hamas que quer ser amado
por
um mundo que tem vocação
para
apoiar o desamparado:
precisa
se resolver...
A
mesma mão que governa
que
protege e propõe defesa
é
a mesma que faz baderna
e
distribui caridade na mesa.
O
Hamas com os seus braços
– tentáculos
propondo ação –
precisa
distribuir abraços
pra
Palestina virar nação.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
12 de Agosto de
2014 (06h06min).
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