A
espera, como um grande cuco de relógio velho.
A
espera e seus mecanismos inquietantes,
oscilando
certezas e dúvidas.
A
espera, badaladas mudas que não ecoam esperanças.
A
espera e sua caixa de surpresas,
mistérios,
possibilidades, negações:
vaga-lumes
de esperança que acendem e apagam.
A
espera e sua proposta de estagnação
como
lua adormecida
que
só muda de lugar
quando
se desvia o olhar...
Os
bêbados do mundo que não alcançam
são
os que se fixam apenas no objeto da espera
e
se esquecem de, em adoração, contemplar
Àquele
que é Senhor
tanto
do querer quanto do efetuar.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
07 de Agosto de
2014 (05h55min).
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