Os ipês, ainda arroxeados,
contra os céus,
em serenas, serranas,
manhãs frias.
Tímidos, mas persistentes,
raios de sol
acariciando as festas, no
vigor do arrebol.
As modulações das
montanhas sobranceiras
emolduram belas, a cidade
no verde breve, verde
leve, dos dias...
Aroma de terra molhada e,
a esperança,
na chuva que pinga-pinga
dançante.
Contra a janela, meu nariz
aperta
e os olhos perscrutam o
horizonte.
Quem busca encontra a paz
da Natureza...
Vêm as festas, as férias,
as preces, os sonhos...
Natal, fim de ano,
réveillon, muitos planos...
Minha canção tem aroma de
Natal,
cheiro de terra molhada
e coração umedecido de
amor.
É dezembro em minha vida.
E tua vida, Pastor,
é uma Cantata de Natal que
se canta
no coreto de praça do interior
e a fé em ti se agiganta
na adoração do Salvador.
Como árvore natalina
decorada
e presentes de ocasião,
em balanço leve,
neste sol que aquece,
o meu agradecido coração,
nestas manhãs de dezembro
quando ipês roxos e
amarelos
ainda teimam em enfeitar
o Natal da Natureza,
ofereço esta canção.
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
28/12/2017 (21h57min).
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