“Tudo fez formoso em seu tempo;
também pôs na mente do homem a ideia da eternidade,
se bem que este não possa descobrir
a obra que Deus fez desde o princípio até o fim” (Ec 3.11).
Viva o hoje, diz o iludido,
que o amanhã é incerto,
o passado já se foi
e o presente é o que nos
resta.
E, arremata:
– O importante é ser feliz!
Que ilusão nada doce.
Viver é vapor!
Vapor que se esvai
no desaquecimento da
chaleira da vida...
O presente, de todos, é o
mais fugaz.
Realidade esfumaçada
no espelho da existência.
Não se consegue agarrar o
presente.
Os ponteiros do relógio, se
parados,
sinalizam – não que o tempo
deu um tempo para nós –,
mas que algo se estragou;
que há necessidade de
conserto...
Então, é melhor logo
aprender
que no passado não se pode
interferir,
só se arrepender.
E que o amanhã pode
apresentar
um “eu” diferente
que se constrói no
presente.
Esse presente tão efêmero,
pois o amanhã está logo ali
no novo minuto que chega
pra si
com a morte desses segundos
velozes...
Aproveite o tempo com
sabedoria
e desenvolva a ideia de
Eternidade,
impressa em sua alma, desde
tempos imemoriais.
Josué Ebenézer – Nova Friburgo,
08 de Dezembro de 2016 (05h17min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário