Minhas
mãos assumem o jeito
do
sopro que vem do Espírito.
Se
tocadas por suave vento
tomam
a forma, naquele momento,
de
mãos amigas; da solidariedade.
Se
minhas mãos recebem o sopro
que
vem da ânsia de Deus
de
amar o rejeitado
minhas
mãos são espetáculo
de
afago, afeto e carinho
que
projeta sem obstáculo
por
toda extensão do caminho
o
amor compartilhado.
Mas
quando o vento é turbilhão
mover
tremendo do Espírito
que
sacode o meu coração
eu
junto as mãos em prece
e
clamo ao Deus que se compadece
e
propõe-me o bálsamo da Razão.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
03 de Abril de 2015
(08h17min).
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