segunda-feira, maio 18, 2015

CÁLICE

Tudo, este vinho, poema puro
anunciado apenas pelo cálice;
de longe a confrontar o cale-se!
dos hereges e seu viver impuro.

Comungamos, ó meus diletos
irmãos, no Santuário aberto
o pão, o Corpo, que trouxe perto
a memória da Paz e os afetos.

Levanto-me em solene louvor
tomado de paz, sem nenhum temor
e, de pé, feliz, o povo presente
e a esperança e fé desse povo crente
ergo o cálice, promessa do vinho novo
e sinto vibrar a emoção desse povo
tendo por testemunhas: estrelas e mar
da comunhão do Cristo: novo jeito de amar!

Josué Ebenézer Nova Friburgo,

24 de Março de 2015 (06h05min).

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