segunda-feira, outubro 15, 2018

POEMA PARA A OVELHINHA


Ovelhinha,
na multidão da congregação estás sumidinha...
Tens um jeito de cantar tão pessoal e raro
com os olhinhos bem abertos e agudo faro.

Mas, agiganta-se em teu peito de criança pobre
um louvor que vem de dentro e é tão nobre...
E tuas mãos se levantam na adoração
de tal forma que de ti tão pequenininha
se expande o teor de uma canção
que como pomba de paz, voa sozinha.

Glória, glória, aleluia, do teu mundo
fraco e forte, baixo e alto
teu louvor é tão profundo!

Como descobrir de onde vem tamanha fé?
Teu corpinho ali escondido, és tão franzininha
quando te rendes ao louvor mostras até
que és de Deus, a mais bela ovelhinha...

                           Ó crianças do meu Brasil:
                           do Oiapoque ao Chuí;
                           de Mossoró a Marabá.

                           Venham aqui, venham cá!
                           Com a doce ovelhinha,
                           que canta tão bonitinha,
                           venham, venham louvar!

Ovelhinha, a gente vê que há uma luz,
que emana de ti quando na congregação.
E, então,
parece que somes, mas aparece Jesus!

A Igreja louva a Deus.
E és a doce ovelhinha,
absorta em teu cantar.
Este poema é para ti
e pra quem mais louvar.
Nem grande ou pequeno,
apenas poema ameno,
é conversa do coração.
É simples pensamento,
uma verdadeira canção.
É o sopro do Espírito
e um querer louvação!

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
05/10/2018 (05h09min).

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