“Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!”
Eterna musa a povoar meu verso
És doce paixão e meu universo
Que me satisfaz com tal brandura.
Flor bela do céu que a terra chegou
E em meu canteiro se fez candura.
Forte rebuliço que me inquietou
Propôs-me amor e qualquer loucura.
Oh! Musa de sonhos! Meu doce esperar
Singela oferta de amor no porvir
Em teu coração há força do amar.
Se não posso ter-te, que venha a mortalha
Sem ti quero a morte e o que dela advir:
“Perde-se a vida, ganha-se a batalha!”
Nova Friburgo, 17 de Março de 2008. (14h09min).
Obs. O primeiro e o último verso são de Machado de Assis, num soneto não realizado relatado em um de seus livros. Exercício de criatividade.
domingo, fevereiro 15, 2009
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