A distância engoliu sorrisos;
Escondeu faces.
De há muito se foi a comunhão
De pele com pele
Dos beijos e abraços
Da amizade...
E a fertilidade do Corpo
Deu lugar ao esfriamento
Da emoção.
Já não havia mais vibrações
No pandeiro da vida,
Assim como a harmonia das cordas
Cedeu lugar ao vazio oco do violão...
Tudo porque o pecado foi mais forte
Naquela vida
Que desistiu de lutar...
Que Diabo!
Esse ladrão de alegrias...
Fico triste quando alguém me provoca
O desencanto.
Só porque não é capaz:
Da humildade,
Do reconhecimento do erro,
E da força para produzir
Nova esperança...
Nova Friburgo, 12 de Março de 2008. (20h18min).
domingo, fevereiro 15, 2009
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