domingo, janeiro 15, 2017

VERSOS SERRANOS – II

Escrevo este poema numa terça-feira,
no amanhecer de um novo dia de paz
em que o telefone ainda não tocou
e o silêncio da madrugada me satisfaz.

Circundo o poema como animalzinho
de estimação que festeja seu dono.
Apenas sons de pássaros silvestres
me tiram solenes deste abandono.

A janela aberta me traz vento fresco
e friozinho que me instiga a derme,
inspira a alma e propõe arabesco.

Sonho com gente ao redor do poema
a tentar descobrir de que concerne
e de que Musa brotou suave tema.

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
10/01/2017 (05h34min).

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