segunda-feira, julho 27, 2015

POEMA-BORBOLETA



Meu poema ganhou asas
voando leves palavras
mais leves que o vento
tão livres como pensamento
que não pode ser contido.

Meu poema, borboleta,
uma viagem de lambreta
vento sul a bater no rosto.
Poema que não se caça
se domestica em casa.

Meu poema, magra ideia,
querendo muito engordar.
É poesia latente
que voa do coração crente
praquele que fez sonhar...

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
22 de Junho de 2015 (20h24min).


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