segunda-feira, janeiro 01, 2018

HORA DO ALMOÇO

O centro da cidade se agita em profusão.

Os escritórios fecham as portas
e as calçadas e praças se enchem de transeuntes.

O formigueiro humano desenha passos no chão.

E alunos colorem.
            De uniformes a urbes.
                                    Se enfeita de juventude.

O comércio se reinventa.
É preciso atender a clientela.
sem esquecer a poesia da panela:
cores e sabores beijam as curvas dos pratos...

O tempo. É curto o tempo. O tempo restante.

Conversas. Compras. Contas.

Faça-se a radiografia do asfalto
e seu nome será pressa.

Fazer das nuvens patins,
e navegar no alto dos sonhos.

A cidade não dorme,
o descanso fica para a noite:
e há a expectativa do Rio Bengalas
que sereno desliza
sob o olhar das Catarinas...

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
30/12/2017 (14h32min).

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