O centro da cidade se
agita em profusão.
Os escritórios fecham as
portas
e as calçadas e praças se
enchem de transeuntes.
O formigueiro humano
desenha passos no chão.
E alunos colorem.
De uniformes a urbes.
Se enfeita de juventude.
O comércio se reinventa.
É preciso atender a
clientela.
sem esquecer a poesia da
panela:
cores e sabores beijam as
curvas dos pratos...
O tempo. É curto o tempo.
O tempo restante.
Conversas. Compras.
Contas.
Faça-se a radiografia do
asfalto
e seu nome será pressa.
Fazer das nuvens patins,
e navegar no alto dos
sonhos.
A cidade não dorme,
o descanso fica para a
noite:
e há a expectativa do Rio
Bengalas
que sereno desliza
sob o olhar das
Catarinas...
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
30/12/2017 (14h32min).
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