“E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes
contra os discípulos do Senhor, (....)” (At 9.1).
A estrada é longa e o sol
castiga.
Saulo respira ódio e exala
perseguições.
A montaria o conduz pelo
caminho da revolta,
enquanto, insano, pensa
que trabalha para Deus.
Do alto do cavalo, surta,
brindando fel;
o mancebo de qualidade –
réu...
Prisioneiro da sua
verdade...
Sente-se feliz, mas o
mormaço lhe queima a razão.
(Os pés de Gamaliel
pisoteiam sua consciência:
para quê estudar se não se
quer aprender?)
Segue o itinerário dos
escribas
alheio ao temerário dos
escritos...
No caminho de Damasco
encontrou o Caminho sem
asco:
Saulo teve uma visão que o
joga por terra
e, momentaneamente, o cega...
A Voz lhe pergunta
insistente:
–
Saulo, Saulo, porque me persegues?
Duro é para ti continuar
assim entregue...
Há uma harmonia nos
acontecimentos.
Saulo sai da vida torta e
vai, agora, por uma Rua
Direita.
De volta à montaria,
escorado naquele que o
fortalece, vai...
Vai!
embrulhado na visão
gloriosa do Cristo.
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
22/01/2018 (05h40min).
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