domingo, janeiro 07, 2018

CULTO

Dobram-se joelhos...         Erguem-se preces...

Em cada assento um coração contrito freme.

Giram pensamentos nos remoinhos dos desejos.

Esta reverência, é gosto-canção de espiritualidade...

Há lábios que balbuciam frases, há cochichos da alma.

Há corpos silentes na entrega do sagrado.

Sobe aos céus um puro louvor que enche o templo,
onde um clarão ilumina corações cheios de paz,
enquanto uns choram de emoção incontida, outros cantam;
todos louvam e o culto é farol no mar da vida;
o culto cura, liberta e santifica;
é oásis no deserto, ouro de escol;
quem entrou vaga-lume agora sai farol...

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
03/01/2018 (05h08min).

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