Era sem jeito, este meu
jeito
Deus meu,
jeito de não ser como
queria;
com jeito de inadequação
Deus meu,
estrebaria.
Era vida levada na flauta
Deus meu,
sem quaisquer notas
marcantes;
que até tuas falas me
chegaram,
Deus meu,
dissonantes.
Deus meu, tem misericórdia
de mim e desse meu jeito
insano!
Sei que a vida passa
rápido
e de longa, faz-se curta e
breve.
E este meu ser ainda se
atreve
à real experiência do Eu.
Deus meu,
sem ter outra meta ou
plano,
me frustro com o tempo já
indo...
Queria a humildade do ser
que exalta,
do Deus que dá sentido ao
simplesmente,
faz nascer o sol e torna
doce a flauta...
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
05/01/2018 (06h17min).
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