Abri o livro e vi o texto:
Uma carta mal dobrada na página cem.
Chamou-me a atenção logo a grafia.
Uma escrita forte, tinta azul,
estradas seguras para pensamentos
leves e soltos que fluíam
como água de fonte divina.
Meus olhos percorriam as letras
enxergando as palavras do coração delas.
Era como se o palpitar de tantas
emoções provocassem uma pulsação
mais prolongada: paternogênesis.
Quem visse a cena de fora
perceberia meus olhos brilhando,
grudados no papel amarfanhado,
como que a querer extrair por
osmose todo o seu conteúdo
e armazená-lo na memória do
coração.
Era assim que me sentia
ao ler em casa sua poesia!
Itaboraí, 21/08/2004 (12h40m).
quinta-feira, dezembro 13, 2007
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