Escrevi um verso,
Débil verso,
Algo poético.
Nele havia umas linhas,
Parcas linhas.
Senti-me patético.
Nem cheguei a saborear as palavras,
Tortas palavras,
Sem chantili ou cerejas.
O que me fascinou então,
E que fascínio!
Foram as sensações.
E inebriado por tantos revoluteios,
Os sentidos ardendo em febre,
Tirei minhas conclusões:
Deve ser poesia!
É lindo de ler e de ouvir.
Deve ser poesia!
Funciona como música aos ouvidos.
É!
Deve ser...
Como ter certeza dessa sensação tão suave,
Dessa invasão tão forte e presença contagiante?
Somente entendendo a vida,
Seu sentido calcado no ético.
Acrescido da musicalidade das palavras:
Algo poético.
Nova Friburgo, 19 de maio de 2004 (11h33m)
terça-feira, dezembro 04, 2007
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