Risos espontâneos
são percepções suaves
de lindas coisas
acontecendo ao redor.
Vêm em forma de esboço
e num esgar de lábios
que se abrem sutilmente
a desnudar alvos dentes.
São suaves sopros
de ventos refrescantes
a bafejar brisas doces
como de bacantes.
E na percepção serena
de faces transmudadas
os risos se fazem acordos
de almas aladas.
Mas os risos dos amantes
são algo mais profundo.
É coceirinha na planta dos pés
e no púbis do mundo.
E quando eles se instalam
tomando conta de seu corpo
em forte gargalhar estalam
e corpos se enlaçam no amar.
Nova Friburgo, 15/10/2004(7h).
sábado, dezembro 22, 2007
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