quarta-feira, dezembro 12, 2007

SONETO DA ESPERA

Por te amar meu coração investe
todo o tempo do mundo e a lua.
Em esperança minh’alma reveste
de um brilho, inspiração só tua!

Então aguardo no silêncio d’alma
pequeno aceno, gesto que é só teu.
Se desencontros, há suave calma
nos sofrimentos que já esqueceu.

Mas se agora em instante sublime,
no aguardar confirmação do amor,
ouvir ainda pedido de uma espera:

Esperarei, inda que em mim a dor,
sinalize sonhos, grande Quimera.
A esperança é amor que se redime.

São Gonçalo, 25 de junho de 2004 (9h)

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