quarta-feira, dezembro 05, 2007

MORENA CIGANA

Morena cigana,
faces rosadas.
Linda donzela,
mulher amada.
Meu ser a ama,
almas aladas.
Sem dor ou ais,
conto de fada.

Das bochechas
eu colho rosas.
De seus lábios
sinto o mel.
E nas madeixas
como de moças
fonte de bios
viajo aos céus!

Este perfume
da juventude
sinto fresco
no seu regaço.
Se o ciúme
numa atitude
for grotesco:
Que é que faço?

A quero tanto
me cativou
sonho consigo
e seu amor.
E no acalanto
se encontrou
em mim, abrigo
lhe dou u’a flor.

De amor sublime
que traz encanto
expulsa espanto
e qualquer dor.
Assim exprime
felicidade
e mocidade
por onde for...

Nova Friburgo, 16 de junho de 2004 (5h52m)

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