Existo porque o eu em mim insiste
Em pensar como um filósofo.
Cogito, mas ai da existência,
A caber numa caixa-de-fósforos.
Dos sonhos, não mais que nuvens,
Penumbras do coração febril.
Batimentos, alegorias pulsantes,
Nas ante-salas do Hospital.
Da vida, corpo insano a devir.
Artérias das cidades do eu.
Viagens, nas profundezas do ser.
Aproximações emocionadas.
Do futuro, sabenças e não crenças.
Escaramuças desarticuladas.
Arrepios, embatucados nas dermes,
Expressões difusas na pele ensolarada.
Da continuidade, esperma sobre a terra,
Germinando a existência do amanhã.
Seivas férteis, no solo eclipsado.
Que se abre para o riso do Sol.
Nova Friburgo, 08/03/2004 (10h30m).
quarta-feira, novembro 14, 2007
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