(Dedicada às vítimas das Torres Gêmeas em 11/09/2001)
Invento uma armadilha
como quem aprisiona
a luz que emana das gentes
que se espremem no Muro
das Lamentações
e, ali, pouco antes do gatilho,
escrevo a palavra Consolo.
Invento uma obsessão
tão nascente, tão crescente
que da origem ao feto
cria um corpus de afeto
que de repente
promove um encontro
dizendo que é meu o horizonte.
Invento um sonho
de uma utopia recorrente
e alcance transnacional.
É um sonho multifocal,
pra todo mundo, pra
todos os povos, tribos e nações.
É um sonho prenhe de nuvens brancas de paz.
Invento um mundo
onde as mãos que seguram ferramentas -
e empunham lápis e canetas - miram esperanças.
Não há ganâncias. E a ambição
é somente o alimento da vida
e o combustível do futuro
onde crianças e velhos passeiam harmonias .
Nova Friburgo, 13 de setembro de 2001 (08h15m).
domingo, novembro 11, 2007
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