Eu sou aquele que no mundo sonha
Eu sou aquele que não espera o luar
Estou entre os que a vida acompanha
Abrindo as janelas para a lua entrar.
Então, sou irmão do Sonho e o busco
Com intensidade de fazer mudança.
Não me assusto com o lusco-fusco
Pois nele me fio para minha andança.
Em noite estrelada ou de vil negror
Na terra molhada, tempestade ou calor.
Das névoas me afirmo, ali estou eu.
A luz que me inspira, me leva ao céu.
Eu que me encontro no sereno da manhã
Nas folhas orvalhadas de florido jardim.
Vislumbro as cores de um novo amanhã
Que a natureza, suave, faz brotar em mim.
Sou alguém, então, a passar pelo mundo.
Porta-voz, arauto, de um canto de paz.
Espargindo fé, um sentido mais profundo,
Que a esperança em mim para todos traz.
E no dia derradeiro, de minha estada aqui,
A mensagem última, em letras amarelas,
Esteja em forma de epitáfio, junto a mim:
“Foi alguém que sonhou com as estrelas!”
Nova Friburgo, 13/03/2004 (5h51m).
quarta-feira, novembro 14, 2007
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