Sob a luz do luar de um terno céu
Meus olhos encontram os olhos teus
Meus dedos acenam um leve adeus
Enquanto o coração faz escarcéu.
Não posso mais viver sem teu amor
Afastar-me de ti, só traz rancor,
Mas como tocar um coração incréu?
Aos teus olhos sou um aventureiro
Que focou um dote antes de tudo
Que fisgou o mote de um sortudo
Pois na vida topa tudo por dinheiro.
E meu coração, flechado pelo amor,
Sofre em dobro, vitimado pela dor,
De alguém que viu e amou primeiro.
Vivencio, a ilusão, de num momento,
Atenuar a emoção do sofrimento
De te querer, te amar, e não te ter.
Passo os dias matutando um sentido
Extraído de meu triste ser sofrido.
Um esboço de gesto, um movimento,
Pra tornar-te a razão do meu viver.
Vila Velha, 05/02/2004 (18h33m).
quarta-feira, novembro 14, 2007
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