Sempre achei
boa a ideia
de
“ar-livre” na praça
por ajuntar
o povo da igreja
junto ao
coreto onde tantas
vezes vi
Deus passeando.
Era um tempo
sem a pressão
desses dias
malfadados
em que o
politicamente correto
impõe um
jeito de ser.
Era um tempo
mais democrático
em que se
podia ocupar
o espaço
público
para se expor
ideias religiosas.
E havia
velhos e jovens
e
adolescentes e crianças barulhentas
e havia
caixa de som e música
e a prédica
ecoava
pelo som do
alto-falante
“à você,
amigo, que está
ao alcance de
nossa voz”.
A ideia da
igreja viva,
fora das quatro paredes do
templo,
solta na pracinha ao
“ar-livre”,
dando a cara a tapa,
para um mundo sem Deus
é mais que simbólica:
é emblemática
de um tempo que não volta
mais...
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
16/01/2017 (06h07min).
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