O mapa da
minha lavoura
já não mais
feito de papel
rasguei-o de
sobre a mesa
e de tanto
levá-lo no bolso
– nos
caminhos da plantação –
transportei-o
célere no sonho
sob a égide
do coração.
Ao sair a
cada manhã
o sol que me
acompanha
leva a luz
que se renova
e a energia
do sonho que
planta
sementes no chão.
Faço prece
rural da matina:
ecoa em
forma de canção.
Sem mesa, só
tenho solo
onde
sementes se aninham
no côncavo
de terra fértil
anunciando
colheita já.
Pedaço de
terra em cultivo,
tamanho da
consagração
e olhos
brancos. É a ceifa!
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
14/02/2017 (20h08min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário