Uma enxada
na mão
um poema no
bolso
esperança no
coração.
Seu Zé
acorda cedo
sai com as
ferramentas
assovia o
seu enredo:
quer
transformar o poema
em uma bela
canção
retratar, da
vida, o tema.
Como ele no
lavradio
há outros
que alimentam
um sonho
nada arredio.
Enquanto
cavouca a terra
e ajeita o
chapéu de palha
sabe que a
fé não erra.
Enquanto
larga a semente
no solo já
preparado
sabe que a
fé não mente.
É feliz quem
como o Zé
trabalha no
sol a pino
e não larga
a sua fé.
É feliz quem
tem sorriso
e uma canção
nos lábios
como quem
vive Paraíso.
A semente a
terra acolhe
para
colheita de futuro
em vida que
a fé recolhe.
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
09/02/2017 (06h25min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário