Tracei em
papel um mapa
da forma que
o terreirão,
em meu sítio,
e a escarpa
vão ficar
com a plantação.
Esbocei vias
de tomates
e avenidas
com berinjelas
verduras nos
seus engates
tornando-as
sempre belas.
Marquei
encontro no sonho
com a
lavoura ainda virgem
onde a visão
que exponho
era tão somente
miragem.
Meus
vizinhos cochichavam
sobre a
utopia do lavradio.
As terras em
que plantavam
não lhes
causavam arrepio.
Só arranca
da terra dura
uma caçamba
de colheita
o que ara, trabalha
a cultura
e não vive de
fé estreita.
Só saboreia
frutos da terra
quem
persiste nesta visão:
a semente
que ela encerra
vai germinar
da plantação.
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
14/02/2017 (06h34min).
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