sexta-feira, agosto 01, 2014

BREVE RELATO DE UMA ESPERA

Assentei-me a espera do homem.
Sala ampla. Cadeira com estofamento de couro.
Atendente simpática e discreta.
Olhei o ambiente em derredor.
Cocei a barba.
A porta se abriu.
Fui convidado a entrar.
Tudo não levou mais do que dez segundos.
Não havia nenhuma poesia naquele workaholic.
O morto continuava em seu estado bruto.

Josué Ebenézer Nova Friburgo,

02 de Junho de 2014 (12h15min).

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