O
rato esgueira-se lépido na noite traída.
Os
homens caminham apressados
e
a ratazana – pelo lixo humano atraída –
percorre
asfaltos, fuça sacolas,
revira
restos de comida que já cheiram mal.
E
a menina bonita, transeunte da madrugada,
(um
mero corpo elegante de um rosto sem nome)
pisa
dejetos putrefatos da insanidade humana
enquanto
caminha absorta na tela do iPhone.
Josué Ebenézer – Rio
de Janeiro,
30 de Junho de 2014
(13h05min).
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