Escorre
como sangue
o
sumo da terra que geme o descaso.
Avilta
como tapa na cara
a
química que invade o solo.
As
matas desaparecem
e
o cenário transmuda-se em sequidão.
A
terra abre-se em rachaduras que expõem a aridez.
E
a Sociedade assiste a degradação ambiental,
como
se nada lhe dissesse respeito.
E,
alguns, até esbravejam que não há jeito.
Tem
que ser assim mesmo!
Mas,
o mundo exposto ao avesso
na
nudez da originalidade,
na
crueza da Natureza:
geme
a perda da fertilidade,
o
esgotamento do solo,
a
escassez das águas,
o
desaparecer do verde,
o
esvair da vida...
Quem
há de trazer de volta o verde; a vida?
O
avesso do avesso é a volta à superfície.
É
preciso retornar de profundidades.
E
recolorir o mundo,
reverdejar
os vales e montanhas,
repovoar
os céus, a terra e os rios
das
espécies que caminharão
(junto
com a humanidade)
em
direção ao Paraíso.
Josué Ebenézer – Rio
de Janeiro,
01 de Julho de 2014
(06h10min).
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