É
um camponês que se alegra: ei-lo
a
caminhar por entre árvores, sob o sol.
Controla
o cajado, e tem mãos que afagam
as
ovelhas, em fartas poções de amor.
Possui
olhos que passeiam cuidado e
brilham
zelo, detectando alguma prestes a se perder.
Toda
a geografia do seu ministério
é
conhecida por sua mente
que
traça mapas cartográficos,
a
seguir os passos das ovelhas caminhantes...
Ele
sorri com as ovelhas novas;
se
faz grave, com as errantes.
Receptivo
para com todas,
vai
conduzindo o rebanho
nas
íngremes subidas da vida.
Pobre
pastor! Ali nos campos verdejantes,
onde
conduz o rebanho, ele sabe-se mortal.
Sorri
com o desenvolvimento das ovelhas.
Rejubila-se
com o aprisco alegre e vibrante.
Mas
verte lágrimas da transitoriedade
quando
percebe seus passos
caminhando
para a eternidade.
O
pastor põe suas lágrimas no coração de Deus,
onde
o calor divino as seca, e transforma em paz.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
08 de Junho de 2014
(10h31min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário