O
homem reserva-se a emoções
no
silêncio da alma ou no clamor das multidões.
E
o grito da angústia ecoa longe
e
o silêncio da dor reverbera seco
nas
batidas internas do pulsar febril.
Há
quem saiba esconder o que sente,
há
quem revele sem querer o que pretende
e
o cão raivoso atravessa a rua
ou
a borboleta multicor desintegra-se ao fim do dia.
Alguns
são seres de voos curtos e vida breve;
outros,
habitantes noturnos de esconderijos cruéis.
Uns
sobrevoam a si mesmos,
no
narcisismo ignóbil da borboleta azul
que
não enxerga rival.
Outros
fazem voos rasantes no coletivo
espargindo
paz a quem apenas pede
um
naco de felicidade.
O
que nos motiva é o que nos domina.
Somos
o que pensamos e o que sonhamos.
O
Mestre já disse outrora:
– Onde
estiver o vosso tesouro...
...aí
estará a vossa emoção.
Não
encontraremos respostas para as angústias do mundo
se
não houver um desejo queimante no coração
de
agir no hoje, pensar o amanhã
e
viver as grandes emoções
da
vida, intensamente com Deus...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
19 de Junho de 2014
(05h45min).
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