1.
Como
vento no rosto suado
uma
árvore na barriga,
canavial
florido nos rins.
Como
uma suave
esperança
verde
à
beira insônia,
ao
limite da mente.
2.
Os
olhos abertos,
as
íris
dilatadas.
Há
um arco-íris
que
se avista
no
teu olhar, o sonho
fotográfico
nos
reflexos, fios
de
luzes
quais
caminhos, de futuro,
uma
visão.
3.
Dedos
passeiam nervosos
pelas
linhas do livro antigo.
Mais que clássico.
Os
teus pensamentos viajam
como
pássaros de estação. A profecia
escondida
nas letras sapienciais,
oráculos
divinos.
As palavras
se
conhecem, produzem mensagem,
mas
o teu coração (e tantos outros)
só
compreende o que quer ouvir
e,
infelizmente, é pouco.
O
livro se fecha
e, agora, são os passos
claudicantes....
Josué Ebenézer –
Nova Friburgo,
22 de Março de 2014
(07h20min).
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