Na
padaria, o pão.
E
o cheiro, o aroma,
do
trigo assado.
E
o forno quente exalando
a
fornada do meio da tarde...
Na
padaria, a rotina.
Do
dia que se vai
e
o lanche da tarde quente
que
chega anunciando solerte
o
fim do expediente.
Na
padaria, para breve.
A
noite com suas estrelas,
o
pensamento com suas querelas,
a
maturidade num apito de trem
que
desaparece na curva.
Na
padaria, o sonho.
O
trem já não apita mais,
embora
a fumaça persista
em
outras chaminés
:história
para outros cafés!
Josué Ebenézer –
Nova Friburgo,
12 de Março de 2014
(16h05min).
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