Meu
coração é poesia a céu aberto
numa
operação sem luvas ou bisturis.
É
palavra examinada sob a ótica do sonho
assistida
de perto pela lua brilhante.
Minha
vida é de líquidos fonemas
–
onde transitam misteriosos grafemas –
que
abdicam de ser para apenas compor
o
que na poesia é sonho; na vida, amor.
Minha
escrita são palavras de vida própria
:criações
que abandonam o branco papel.
São
leituras da vida, emanações do divino,
que
ao coração sedento apresentam o céu.
Josué Ebenézer –
Nova Friburgo,
09 de Março de 2014
(19h25min).
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