Trazia
comigo uma alegria
que
me não cabia
de
não haver palavras para me conter.
Trazia
uma enormidade de versos
dispersos
sobre a mesa da vida
com
vontade de ganhar asas
e
sobrevoar o Universo.
Trazia
um Oceano de águas profundas
e
a vontade tresloucada
de
um transbordamento para todas as gentes...
Trazia
essa alegria infinita
que
só se alcança e avista
quem
viu a pomba da paz
voar
nos céus dos seus sonhos.
Quem
ouviu o pássaro da canção
trinar
melodias ao coração...
Trazia
comigo uma alegria incontida
um
amor pra toda vida
um
sonho de acontecer.
E
eu não andava por sobre
galhos
ou folhas ressequidas;
era
grama verde de cobrir cenário
o
bater de sino em meu campanário
no
entardecer de um dia que foi tão feliz...
Trazia
comigo a alegria da esperança
um
andar seguro, cheio de confiança
de
um coração crente que queria os céus.
E
trazia alegre um sorrir constante
em
rosto puro e jovem que a cada instante
ouvia
Deus falar ao seu coração.
Trazia
essa alegria, minha gente
que
é fortuna e glória ao coração crente,
que
é vigor e arte ao que aprendeu a amar.
Cantava
e saltitava pela cordilheira
vivia
a comunhão, vida alvissareira,
a
vida que é um encanto, mais do que sonhar...
E
Deus, me vendo assim, tão alegre e vivo
a
exultar em canto que jamais se viu,
em
comunhão intensa que ninguém ousou.
Não
precisou sequer de ter outro motivo,
pois
quem andou com Deus e nunca resistiu
O
Pai de pronto percebeu e para si tomou...
Josué Ebenézer –
Nova Friburgo,
20 de Março de 2014
(08h43min).
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